A Páscoa não é uma data esperada apenas para celebrações e para o consumo, mas também é muito aguardada por quem está em busca de oportunidades de trabalho temporário ou um trabalho efetivo. No entanto, a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) estima que houve queda de 27% da contratação de temporários para a Páscoa 2022 em relação ao ano anterior. "As causas dessa diminuição são o impulsionamento das compras online, além do cenário econômico em recuperação, que coloca muitos comerciantes em uma situação delicada, na qual optam por não contratar temporários para não gerar novos custos a empresa", destacou a entidade.
Em Suzano, de acordo com a Associação Comercial e Empresarial (ACE), mesmo com a redução dos trabalhos temporários, os comércios têm se preparado para atender as demandas da população nos meios de vendas, como supermercados, mercearias, confeitarias, entre outros, e também de prestação de serviços, como entrega de comida, confecção de alimentos personalizados, entre outros.
O período de Páscoa, segundo a associação, é um momento que gera grande movimentação e um bom fluxo de caixa para os comerciantes da região. "Como 2022 será a primeira celebração com o comércio totalmente aberto desde 2020, há grande expectativa para que haja um saldo positivo aos empreendimentos do município com a venda de chocolates, carnes brancas e outros itens usados para fazer as refeições pascoais", afirmou a entidade.
Em Mogi das Cruzes a Associação Comercial (ACMC) projeta para essa Páscoa um crescimento de 17% em relação às vendas de 2021 e um avanço médio de 23% comparado ao mesmo período de 2020. Já a produção da Páscoa de 2022, segundo informações da Abicab, ainda está em andamento, mas com relação a 2021, as indústrias produziram cerca de nove mil toneladas de ovos e produtos de Páscoa, o que demonstra uma leve recuperação e crescimento de 6% na produção comparado a 2020.
