As prefeituras das cidades mais populosas do Alto Tietê informaram nesta semana que aguardam a decisão do governo do Estado sobre a flexibilização do uso de máscaras em ambientes públicos abertos e fechados.

A decisão sobre a mudança no regime da obrigatoriedade das máscaras, em vigor desde março de 2020 com o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), deverá ser divulgada hoje pelo secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, após deliberação interna ocorrida na tarde de ontem.

No Alto Tietê, representantes das Secretarias Municipais de Saúde não apontaram uma decisão prévia à determinação da Secretaria de Estado. Um dos exemplos é a cidade de Suzano, que informou que a proposta está em análise pela Prefeitura, junto ao Comitê Municipalde Enfrentamento ao Coronavírus e ao Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), e que a municipalidade irá se pronunciar após a definição.

Perguntada pela reportagem, a prefeitura de Itaquaquecetuba informou que a proposta de flexibilização da obrigatoriedade das máscaras “está em análise”.

A Secretaria de Saúde de Mogi das Cruzes, por nota, informou que monitora diariamente o número de casos positivos, internações e óbitos pela Covid-19 para a indicação de novas medidas e providências, e que aguarda novas orientações do Estado para mudanças ou flexibilização de medidas.

A prefeitura de Ferraz de Vasconcelos, por sua vez, declarou que vai aderir ao plano de flexibilização do uso de máscaras conforme orientação do estado: “A posição da secretaria é de que não cabe ao Ministério da Saúde decidir quando declarar o término de uma pandemia, sendo essa atribuição cabível aos órgãos competentes como é o caso da Organização Mundial da Saúde (OMS) – tão logo a OMS declare o fim da pandemia, iremos considerar também suas recomendações”.

A pasta da Saúde de Poá informou que segue diretamente as normativas da Secretaria de Estado da Saúde, e que após o posicionamento oficial do Estado por meio de decreto irá adotar novas diretrizes para o assunto.

A Câmara Técnica de Saúde do Condemat ressaltou que os municípios acompanham o Estado e não há discussão regional sobre o assunto. “Cada município deve ter sua conduta de acordo com suas particularidades”.