Mogi - O secretário municipal de Finanças, Ricardo Abílio, e os diretores das autarquias municipais, João Jorge da Costa (Serviço Municipal de Águas e Esgotos - Semae) e Pedro Ivo (Instituto de Previdência Municipal - Iprem), participaram ontem na Câmara Municipal da audiência pública sobre a arrecadação e as despesas do município no ano passado.

Mogi das Cruzes conseguiu manter a tendência de investir em saúde mais que o índice exigido pela Constituição Federal para os municípios, que é 15% da receita de impostos. De um total de R$ 1,039 bilhão arrecadados no ano passado, a Prefeitura destinou R$ 333,435 milhões para o setor, o que dá 23,12%, ou 8 pontos percentuais acima do mínimo constitucional.

O resultado foi positivo apesar da queda de 25% dos repasses do governo federal para os serviços de saúde em 2021, no comparativo com o ano anterior: as transferências federais, que em 2020 somaram R$ 188,361, fecharam o ano passado em R$ 140,743 milhões. Mesmo assim, considerando a soma dos investimentos federais, estaduais e do próprio município, o secretário fez uma avaliação positiva.

Autarquias

O Semae registrou uma receita um pouco menor que a prevista. De R$ 185 milhões estimados para 2021, a autarquia arrecadou R$ 183,818 milhões, uma diferença de 0,64% a menos. A autarquia reduziu suas despesas. O Instituto de Previdência atingiu 99,13% do total previsto para arrecadação: de R$ 207,951 milhões estimados, o resultado foi de R$ 206,137 milhões arrecadados.