Mogi- Uma mulher, que era mantida em cárcere privado em uma residência localizada no bairro Vila Oliveira, foi libertada por uma equipe de Força Tática do 17º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPMM).

Os policiais militares receberam uma ligação feita por meio do Disque Denúncia (181) informando que indivíduos mantinham uma vítima em cárcere privado, onde eram ouvidos choros e o questionamento "o que fazer com a vítima".

No local, que é um conjunto habitacional, os policiais militares abordaram um indivíduo que, ao ser questionado, informou que desconhecia o fato.

Em seguida, de outra residência, saiu uma mulher com um homem que a carregada pelo braço e, ao serem questionados sobre o fato relataram que eram namorados, momento em que a equipe policial constatou que ela estava com claros sinais de descontrole emocional, bem como, lesões nos joelhos e no pé direito.

Outro indivíduo foi encontrado durante a busca no local, também revelando não saber dos fatos, as mesmas respostas de duas outras pessoas que, posteriormente foram abordadas nas imediações.

Segundo informações da PM, durante nova conversa, a vítima revelou que não era namorada do indivíduo que a acompanhava, mas sim, que havia sido sequestrada e mantida em cárcere privado. A vítima relatou ainda que tomou diversas pauladas dos criminosos porque havia denunciado, em data anterior, um crime de tráfico de drogas na região, denúncia que resultou na prisão de outros meliantes pertencentes a uma facção criminosa.

A vítima foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Jardim Rodeio, sendo liberada após cuidados médicos.

A ocorrência foi apresentada na Central de Flagrantes para as providencias de Polícia Judiciária, onde os indivíduos, abordados nas proximidades, foram dispensados, sendo um deles arrolado como testemunha.

A autoridade de plantão solicitou perícia para o local, sendo elaborado o Boletim de Ocorrência sobre Sequestro, Cárcere Privado e Tortura. O primeiro indivíduo abordado, o que simulou ser o namorado da vítima e o que foi localizado no interior da residência permanecem à disposição da Justiça.