Região - O vice-governador Rodrigo Garcia participou de reunião no fim da noite de anteontem com o presidente do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) e prefeito de Guarulhos, Guti, e presidentes de consórcios intermunicipais da Região Metropolitana: Consórcio do Grande ABC; Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana (Cioeste); Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste da Grande São Paulo (Conisud) e Consórcio Intermunicipal dos Municípios da Bacia do Juqueri (Cimbaju).
Durante a reunião, o vice-governador, acompanhado pelos secretários de Estado de Saúde, Jean Gorinchteyn; de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, e da Casa Civil, Cauê Macris, prometeu ajuda aos municípios no enfrentamento à pandemia.
Neste primeiro momento, a ajuda será na forma de abertura de leitos nos hospitais de gestão estadual. Conforme anúncio do governo do Estado, na região da Grande São Paulo serão abertos 234 leitos de Enfermaria e 91 leitos de UTI. Destes, pelo menos 120 são para a região do Condemat, contemplando os hospitais Santa Marcelina, em Itaquaquecetuba, Dr, Arnaldo Pezzuti e Luzia de Pinho Melo, ambos em Mogi das Cruzes.
Além disso, Garcia confirmou que o Estado fará o repasse de recursos fundo a fundo para os municípios implantarem novos leitos nas unidades municipais ou para a contratação de leitos junto à iniciativa privada.
De acordo com o vice-governador, tanto os leitos estaduais quanto os leitos municipais com o custeio parcial do Estado serão abertos no prazo de 10 dias.
"Em todo o Estado serão abertos 700 novos leitos que vão suprir este aumento na demanda. Mesmo os municípios que não foram atendidos com a abertura dos leitos estaduais, podem solicitar o cofinanciamento do Estado nos leitos municipais e nós atenderemos de forma emergencial para garantir assistência à população", disse.
O secretário de Estado de Saúde reforçou o apoio aos municípios, porém destacou que apesar da alta nos números de internações, a rotatividade de leitos está maior, com média de 7 dias de internação.
A edição de um novo decreto estadual declarando situação de calamidade pública também foi solicitada. O vice-governador orientou que cada cidade faça o seu decreto e encaminhe para a Assembleia Legislativa.