Mogi - A Prefeitura informou ontem que as obras do novo Centro de Operações da Guarda Municipal chegaram à metade do cronograma, após um período de relativa paralisação dos trabalhos. Segundo a administração, a obra depende de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Os trabalhos tiveram início na gestão anterior, e tinha como objetivo servir como base e centro de informações para a atuação da Guarda Civil Municipal (GCM) na região, com investimento de R$ 3,9 milhões. Em julho de 2020, foi declarado pela Prefeitura que estaria com 32,5% de seu cronograma concluído, com previsão de entrega até o final do ano passado.

No entanto, em janeiro de 2022, a Prefeitura informou que as obras tiveram uma redução do ritmo, e chegaram recentemente à marca de 50% do planejado. "A obra também depende de recursos federais, oriundos do BNDES, cujo repasse sofreu atrasos. Com isso, a administração municipal vem mantendo o andamento dos trabalhos com recursos próprios, porém em ritmo mais lento", apontou. Segundo o município, os técnicos da Secretaria de Infraestrutura Urbana estão mantendo contato com o BNDES e buscando resolver a situação.

Sobre a utilização futura do prédio, a Secretaria de Segurança de Mogi ds Cruzes informou que os planos para o uso do local estão mantidos, e que fazem parte da estratégia do sistema municipal de segurança. "A cidade conta com 113 câmeras de monitoramento em vias municipais e espaços públicos", declarou.

Câmeras

A Pasta de Segurança prometeu para este ano o projeto de ampliar o número de câmeras, com o intuito de reforçar o monitoramento, além da instalação de barreiras eletrônicas com leitor automático de placas nas principais entradas e saídas do município, semelhante ao sistema Detecta utilizado pela Polícia Militar de São Paulo em parceria com os municípios. "Esta barreira será instalada com verba do BNDES, por meio do Programa de Modernização da Administração Tributária (PMAT), explicou a Pasta. (A.D.)