Durante a primeira sessão do ano, o prefeito Caio Cunha (Pode) encaminhou à Presidência da Casa de Leis o relatório da situação do caixa financeiro do município, além das perspectivas de arrecadação para o ano de 2021. O relatório é enviado anualmente pelo chefe do Executivo para informar a situação do tesouro municipal para o cumprimento das obrigações do município e a execução de projetos e políticas públicas. O relatório deverá ser distribuído aos demais vereadores para análise sobre a situação financeira de Mogi e para que todos tomem conhecimento do déficit entre o projeto e o de fato arrecadado até o momento.
Segundo o relatório enviado pelo chefe do poder Executivo, ao final de 2020 o município teve uma receita bruta na ordem de R$1.401.432.839,14 - o que estaria abaixo da previsão de R$1,869 bilhão prevista no final de 2019. Ao descontar as despesas totais e empenhadas, a gestão anterior teria deixado um caixa de R$ 54.547.073,84 a ser incluído no orçamento do município para este ano.
No plano de governo enviado ao poder Legislativo, a receita orçamentária global prevista para este ano é de R$ 1,9 bilhão, somando as receitas do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) e o Instituto de Previdência Municipal de Mogi das Cruzes (Iprem), além de receitas com impostos e transferências correntes.
A previsão de investimento na área da Educação para Mogi é de
R$ 232,6 milhões, obedecendo ao piso de gastos de 25%. Já para a área da Saúde, estão previstos investimentos em torno de R$193 milhões, compondo 21,46% do orçamento municipal - o limite mínimo exigido por lei é de
15%. (A.D)