As prefeituras que governam o grupo das cinco cidades mais populosas do Alto Tietê, o G5, mostraram-se favoráveis à aplicação do toque de restrições pelo governo do Estado com validade a partir de hoje. 

A medida, que limita deslocamentos desnecessários e aglomerações entre 23 e 5 horas foi apresentada pelo Comitê de Contingência e Combate ao Coronavírus como uma medida para evitar a contínua escalada do número de internações e de novos casos. Segundo as autoridades, se não houver qualquer tipo de medida para controlar a circulação do coronavírus (Covid-19), o sistema de saúde do Estado pode entrar em colapso nos próximos 22 dias.

A Prefeitura de Mogi das Cruzes divulgou em nota que seguirá às regras estabelecidas pelo Estado, com base nas recomendações do Comitê de Contingência e Combate ao Coronavírus. "Nos últimos finais de semana, a Guarda Municipal, o Departamento de Fiscalização de Posturas, a Polícia Militar e o Departamento de Vigilância Sanitária já vem realizando operações sobre o funcionamento de bares, restaurantes, tabacarias e adegas, o combate a festas clandestinas e pancadões", informou.

A Prefeitura de Suzano, por sua vez, informou que a cidade segue em consonância com as medidas definidas pelo governo paulista e que adotará o toque de restrições. "Todo o efetivo da Guarda Civil Municipal (GCM) está empenhado neste trabalho, assim como os 17 servidores do setor de Fiscalização de Posturas, que só no mês de janeiro vistoriaram e notificaram 66 estabelecimentos comerciais da cidade em razão de aglomerações e descumprimento de medidas de combate à pandemia", explicou. 

Questionada, a Prefeitura de Itaquaquecetuba informou que a fiscalização já é realizada pelos agentes de Posturas e da Vigilância Sanitária, e que realiza operações para coibir pancadões e o som alto. "Há um mapeamento destes pontos, onde há concentração das ações. No mês de janeiro, foram realizadas seis operações aos finais de semana, que é o período em que ocorrem os pancadões. Nos demais dias, realizamos patrulhas ostensivas", informou.

A Prefeitura de Poá respondeu à reportagem que o departamento de Fiscalização, em conjunto com a GCM local e a Polícia Militar, sempre atende aos decretos municipais e estaduais, com monitoramento diário. "A fiscalização tem o controle dos principais pontos geradores de aglomeração e mantém o combate no monitoramento e na ação direta. Em janeiro, foram realizadas operações em todos os finais de semana com mais de R$ 15 mil em multas aplicadas e seis interdições", concluiu em nota.