Os casos suspeitos de coronavírus (Covid-19) nas escolas da rede estadual de Mogi das Cruzes e região subiram para 31. Os dados, fornecidos pela subsede mogiana do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), inclui alunos, professores e funcionários que foram afastados de 18 escolas em Mogi, Biritiba Mirim e Salesópolis até ontem. O sindicato também informou oito casos confirmados e repudiou a decisão do governo do Estado em manter as aulas presenciais em plena fase laranja.
Um dos três casos mais recentes foi relatado na escola Doutor Sentaro Takaoka, no bairro Cocuera, onde um funcionário da apresentou os sintomas. Outros dois casos com professores foram registrados na escola Professora Olga Chakur Farah, em Salesópolis, município de atuação da subsede de Mogi da Apeoesp. Todos os três ainda aguardam o resultado dos testes.
Para a coordenadora da subsede, Vânia Pereira da Silva, o descaso com o crescimento de casos nas escolas da região cobrará o seu preço. "Nesta semana o governo do Estado já reconheceu duas vezes a urgência de maiores restrições, na quarta-feira decretou o toque de restrição durante a madrugada e ontem anunciou o retorno da região para a fase laranja. Ainda assim, insistem em manter as escolas abertas", disse.
Os professores também consideram que além do governo estadual, as prefeituras estão sendo omissas em relação às contaminações em aulas presenciais.
*Texto supervisionado pelo editor