Na tarde de ontem, as prefeituras de Mogi das Cruzes e de Suzano reafirmaram seu compromisso com o Plano São Paulo de retomada e enfrentamento ao novo Coronavírus, que passou por nova atualização. A região do Alto Tietê, assim como toda a região metropolitana de São Paulo, permaneceu na Fase 3 (Amarela), de flexibilização conforme anúncio feito pelo secretário de Saúde do Estado, Jean Gorintcheyn, no Palácio dos Bandeirantes.
A Prefeitura de Mogi das Cruzes, após a entrevista coletiva promovida no Palácio dos Bandeirantes, realizou uma reunião do Comitê Gestor de Retomada Gradativa das Atividades Econômicas da Prefeitura de Mogi das Cruzes. A reunião tratou, dentre diversos assuntos, da possibilidade de retomada das aulas presenciais na rede municipal em 2021. A consulta será feita com pais e responsáveis dos mais de 47 mil alunos matriculados nas escolas do município.
A Prefeitura de Suzano, por meio da Secretaria de Comunicação Pública, informou que o município continuará com o as medidas que determinam o funcionamento máximo de estabelecimentos comerciais, além do atendimento presencial em bares e restaurantes.
O presidente do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), Rodrigo Ashiuchi (PL) de Suzano, afirmou que vem acompanhando de perto a progressão dos casos na região e no Estado. "Temos em todo o Estado uma alta no número de casos com ascensão muito mais rápida do que foi observado no pico da pandemia, entre o fim de julho e o início de agosto de 2020. (....) O Estado ampliou leitos de UTI em hospitais da nossa região nesta semana, mas precisamos de mais e vamos continuar cobrando leitos em hospitais de Mogi das Cruzes e Suzano que dispõem de estrutura para uma rápida ampliação".
A alteração mais significativa no Plano São Paulo apresentada ontem foi a definição dos critérios para a mudança de etapas de flexibilização. Enquanto que anteriormente a mudança de fases era definida pela variação no número de casos em um determinado período, a partir de agora será aplicada a proporção por 100 mil habitantes para novos óbitos, novas internações e novos casos de Covid-19.
Outro ponto foi o endurecimento nos critérios para a mudança de fases: se antes para ocupar a Fase 4 (Verde) era preciso ter uma taxa inferior a 75% dos leitos de UTI, agora é preciso ter menos de 70% de lotação, com menos de 30 novas internações por 100 mil habitantes e menos de três mortes por 100 mil habitantes em um período de 14 dias, além de permanecer quatro semanas consecutivas na fase Amarela.
Em contrapartida, o governo do Estado determinou a flexibilização do funcionamento das atividades econômicas nas etapas laranja e amarela do Plano São Paulo. Academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros e parques passam a funcionar na fase laranja, com liberação de funcionamento de quatro para oito horas por dia, devendo encerrar suas atividades às 20h.
Na fase amarela, o funcionamento de todas as atividades - incluindo parques estaduais - estão liberados, com até dez horas por dia de expediente, com fechamento obrigatório às 22h, sendo ainda proibidas festas, baladas e shows.