A Secretaria de Obras de Poá e a construtora FBS decidiram realizar uma nova avaliação da situação financeira e estrutural da construção da segunda alça do viaduto Tancredo Neves. Embora a Prefeitura não tenha informado uma data para que a análise ocorra, o estudo guiará o próximo cronograma da obra.
Conforme já publicado pelo Mogi News, estão em fase final os planejamentos para a continuidade da construção da segunda alça da passagem que está localizada sobre a linha coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Segundo a Prefeitura, as obras estão sendo executadas em menores proporções e até a presente data foi empregado nas obras aproximadamente
R$ 8 milhões. "O prazo do contrato vigente é de 24 meses, sendo que vencerá em julho de deste ano, podendo ser prorrogado, conforme lei, em virtude das variantes imprevistas justificáveis de obras", explicou a Prefeitura na semana passada.
Ainda de acordo com as informações, a construção da segunda alça do viaduto é um planejamento que existe há cerca de dez anos, criado pelo antigo prefeito Francisco Pereira de Sousa (SDD), o Testinha.
O político teve seu mandato cassado no em junho de 2014 e foi condenado pelo Legislativo municipal após cometer supostamente infração político-administrativa por aumentar a taxa do lixo por meio de decreto, acima da inflação.
A sessão extraordinária para julgar a cassação do prefeito de Poá já havia sido suspensa pela Justiça por duas vezes.
A cidade de Poá tem um único viaduto existente no município e é utilizado pelos motoristas para que possam efetuar a travessia de um lado a outro da cidade.
Em dias de muito movimento, o traçado fica congestionado e para todo o trânsito na cidade principalmente em períodos de pico como na saída de escola e trabalho também.
A nova alça de acesso foi anunciada como proposta para desafogar o trânsito no viaduto. Hoje os serviços estão praticamente parados no local.
A reportagem do Mogi News esteve no local na manhã da última sexta-feira para verificar o que já foi executado: praticamente as colunas estão em pé, mas a movimentação estava bem reduzida no canteiro das obras que é ao lado do viaduto já existente. Não havia homens
trabalhando. (T.M)