Durante coletiva para anunciar mudanças para sua gestão, o prefeito eleito Caio Cunha (Pode) criticou a postura da secretaria municipal de Educação, Juliana Guedes, em não assinar o contrato com as creches subvencionadas, dificultando o processo de transição entre os governos.
O vereador também criticou a interferência do atual prefeito Marcus Melo (PSDB) na articulação para escolha do novo presidente da Câmara Municipal, que ocorre em 1º de janeiro, e a confusão criada com a associação beneficente Abomoras, que por conta de um contrato também não assinado, passa por dificuldades com o risco de fechar as portas.
Melo e Cunha devem se encontrar hoje para discutir diversos temas, dentre eles, o processo de transição que se tornou "difícil" na avaliação do próximo prefeito.
O tema foi discutido logo após o coordenador do processo de transição (e futuro secretário de Gabinete), Lucas Porto, encerrar sua resposta sobre o período até que Cunha assuma o cargo de prefeito.
“A gente espera de verdade que a mesma cordialidade que iniciou-se com a ligação do prefeito Melo falando sobre fazer uma transição tranquila, de fato aconteça até o fim”, iniciou Cunha. “Infelizmente temos questões que a gente espera reverter em termos de atitudes do governo atual para que a cidade não seja prejudicada”, completou.
A secretaria Juliana é um antigo desafeto do parlamentar Cunha, devido outros embates que já protagonizaram nos últimos anos. O prefeito eleito disse que a eleição já passou e que tal atitude da titular da Pasta poderá prejudicar as creches subvencionadas.
“Começamos a pensar: 'poxa é para ser uma transição pensando na cidade ou pensando de um governo para o outro?'”, pontuou Caio Cunha.