Mogi das Cruzes confirmou 50 mortes causadas por coronavírus (Covid-19) em setembro, segundo um levantamento feito pela reportagem com base nos dados liberados pelo Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê e pela Prefeitura. O número é 41% menor do que o registro em agosto. Sem contar primeiro mês de início das mortes, que abrange março e abril, este foi o período que apresentou a menor quantidade de vítimas fatais da doença.
Já em relação ao período com maior número de mortes, a pesquisa apontou que essa situação ocorreu de 23 de julho a 22 de agosto. Neste período, 83 mogianos morreram em decorrência da doença, sendo esta a maior quantidade registrada em um só mês desde a primeira morte na região, em 24 de março, em Suzano.
De março a abril foram confirmadas 14 mortes, passando para 44 de abril a maio; 214% a mais. Nos meses seguintes, de maio a junho, o total de óbitos foi de 49, um aumento de 11%. Os meses de junho a julho fecharam com 57% a mais no número de confirmações de mortes, já que o total foi de 77 falecimentos.
Nos meses em que a quantidade mais aumentou, de julho a agosto, o percentual foi de 7% a mais, com 83 mogianos que não resistiram às complicações do vírus. No entanto, de agosto a setembro os registros de mortes diminuíram 41%, sendo que 50 morreram.
O secretário municipal de Saúde, Henrique Naufel, também compartilhou o mesmo levantamento ontem, durante uma coletiva de imprensa. O encontro ocorreu ao meio-dia na Prefeitura. Conforme explicou Naufel, em agosto, 85 pessoas não resistiram às complicações do vírus e foram a óbito. Já em setembro, a quantidade de mortes diminuiu para 50, o que representa uma queda de 41% de um mês ao outro.
Embora a diminuição já tenha sido notada por algumas prefeituras, como é o caso de Mogi, toda a região continua seguindo as recomendações da fase amarela do Plano São Paulo, desde o dia 10 de julho, por determinação do governo paulista.
Fase verde
Conforme já publicado pelo Grupo Mogi News, no próximo dia 9 todas as cidades receberão a atualização sobre o plano de retomada econômica, quando o governador João Doria (PSDB) deverá informar o avanço, continuidade ou retrocesso às fases.