As represas de Biritiba e Jundiaí, integrantes do Sistema Produtor do Alto Tietê (Spat), estão operando com o volume total abaixo dos 15%, sendo essas as bacias em estado mais crítico entre as cinco, informou a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Isto se deve ao mês de setembro deste ano, que se encerrou anteontem, ter sido o mais seco desde 2018.
Na tarde de anteontem, por exemplo, a temperatura ultrapassou os 32º no Alto Tietê, sendo que a sensação térmica é, na maioria das vezes, ainda mais quente do que indicam os números. Até a manhã de ontem, a represa de Biritiba operava com 14,7% do seu volume total.
Também abaixo dos 15%, a bacia do rio Jundiaí esteve operando com volume ainda menor: 9,9%. Em seguida, com níveis mais baixos, está a represa de Taiaçupeba, com 24,4% do volume total. Além disso, na represa Paraitinga o percentual era de 65,5% e na Ponte Nova, 84,4%; até a manhã de ontem.
A Sabesp afirmou não há riscos de desabastecimento aos moradores do Alto Tietê, apesar dos baixos níveis nas represas. Outros dados também disponibilizados pela Companhia apontaram que, desde 2018, este foi o setembro mais seco.
Isso porque, em setembro daquele ano, o índice pluviométrico na região do Spat era de 48,5 milímetros, passando para 57,3 milímetros no ano passado e caindo para 19,1 milímetros em setembro no mês passado. "Destacamos que a queda no nível das represas é normal nessa época do ano devido ao período de estiagem e ao volume de chuvas abaixo da média histórica. A situação não oferece risco ao abastecimento, mas a Companhia pede à população que use de forma consciente a água, evitando desperdício", finalizou companhia.