Com a redução de 18% das infrações no trânsito nas vias municipais, a Secretaria de Transportes de Suzano deixou de arrecadar mais de R$ 1,2 milhão nos primeiros oito meses deste ano. No ano passado, de janeiro a agosto, foram arrecadados pela Prefeitura o total de R$ 9.363.637, valor que passou para R$ 8.149.176 no mesmo período deste ano. Percentualmente, a diminuição equivale a menos 12%.
O motivo da queda na quantidade de multas, que levou a menor arrecadação pelo poder Executivo, está relacionado ao período de isolamento social para tentar evitar a proliferação da pandemia de coronavírus (Covid-19), período em que menos veículos estiveram em circulação nas vias municipais. O número concreto da diminuição dos veículos não foi informado pela administração municipal.
Conforme publicado recentemente pelo Dat, na edição de 23 de agosto, entre janeiro e julho deste ano, foram registradas 18.176 infrações capturadas pela fiscalização eletrônica. Já no mesmo período do ano passado, foram 22.327. "As principais infrações ao Código de Trânsito Brasileiro são: excesso de velocidade, falta do uso do cinto de segurança e o uso do telefone celular ao conduzir o veículo", explicou a Prefeitura suzanense, após questionamento.
Mogi
Já em relação ao município de Mogi das Cruzes, que permanece com os radares municipais desligados em razão de fim de contrato com a operadora, o Executivo deixou de arrecadar quase R$ 700 mil. No ano passado, de janeiro a julho, foram arrecadados pela Prefeitura o total de R$ 8.469.474, valor que passou para R$ 7.770.961 em 2020. A diminuição equivale a 8%.
O Consórcio (Caminhos Seguros) vencedor da licitação para a operacionalização dos radares mogianos, verificou que já havia este nome aberto na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp). Por este motivo, foi necessário retificar o nome, abrindo um novo processo de constituição de empresa e CNPJ (que passou a ser Caminhos Seguros Mogi).
Com essa questão resolvido, uma vez que o nome da operadora foi alterado para Caminhos Seguros de Mogi, a ordem de serviço para a instalação e operação do sistema de redares já foi assinada. Sendo assim, o consórcio tem até 30 dias para colocar os equipamentos para funcionar, antes, porém, os aparelhos deverão passar uma aferição para calibrar a precisão da leitura, esse procedimento deve ser pelo Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem).