Os dois pedidos de cassação dos vereadores presos no último dia 4 foram recebidos pela Mesa Diretiva da Câmara Municipal e encaminhados à Procuradoria Jurídica da Casa de Leis, para análise. Em seguida, provavelmente, no início da próxima semana, devem chegar para a Comissão de Ética, que será presidida pelo vereador Francimário Vieira (PL), o Farofa.
O cargo ficou vago com o mandado de prisão do vereador, então presidente, Antonio Lino da Silva (PSD). Ele e outros cinco vereadores (Carlos Evaristo da Silva - PSB, Diego de Amorim Martins - MDB, Francisco Moacir Bezerra - PSB, Jean Lopes - PL e Mauro Araújo - MDB, estes presos preventivamente), são investigados por corrupção.
Se mostrando pautado pela transparência e honestidade, o parlamentar se mostrou confiante  nos esclarecimentos dos fatos.
"Os pedidos de investigação que chegarem à Câmara Municipal, se encaminhados para a Comissão de Ética, da qual faço parte, hoje, serão devidamente apurados, conforme determina o regimento interno desta Casa de Leis", completou o parlamentar por meio de sua assessoria de imprensa.
Questionado sobre o impacto que a cassação dos vereadores teria no Legislativo de Mogi, o parlamentar preferiu se resguardar, afirmando que esta "é uma questão que somente a Justiça ou mesmo os vereadores em questão podem responder". "Posso te responder apenas por meu mandato, meus atos e trabalho como vereador de Mogi das Cruzes que sempre lutei pelo melhor para a população e para a nossa cidade", disse.
Sobre o sentimento de assumir o cargo na comissão que analisará os pedidos de cassação, mais formalidade. "No momento, obedecendo o regimento interno da Câmara Municipal, aguardo ser oficializado pela presidência da Casa e Procuradoria Jurídica, sobre a nova formação da Comissão de Ética. Diante disto, não posso manifestar qualquer juízo de valor ou pronunciamento prematuro", completou.
Farofa deve ser oficializado como presidente da comissão na próxima semana. (F.A.)