A Câmara Municipal recebeu ontem o projeto de lei que visa o pagamento de um auxílio emergencial para os transportadores escolares de Mogi das Cruzes durante a pandemia da Covid-19.
Segundo o documento de autoria do vereador Jean Lopes (PL), o valor de
R$ 1.045 (um salário mínimo, como sugere a proposta) será pago aos prestadores de serviço do ramo que estiverem com inscrições ativas nos cadastros do município, que residem em Mogi e que tenham obtido sua certificação antes de 1º de março. 
No texto apresentado em plenário, o parlamentar afirma ser "necessário que se tenha garantido, para os trabalhadores do setor, uma renda mínima, de forma que possam eles e suas famílias conseguir sobreviver enquanto durar a pandemia do coronavírus e as medidas restritivas".
A insatisfação da categoria já foi divulgada pelo Grupo Mogi News. Mais de 60 transportadores escolares participaram, no final do mês passado, da manifestação da categoria que reivindicou auxílio da Prefeitura durante o período da Covid-19. Um dos pedidos do setor era que fosse concedido um auxílio emergencial à categoria. "Sugiro pegar uma parcela destes R$ 39 milhões que Mogi recebeu do governo federal para enfrentamento da crise e pagar esse auxílio para os motoristas", disse o autor do projeto, Lopes. O documento tramitará na Casa de Leis, sem data para ser votado.
Cras
Durante a mesma sessão da Câmara, na tarde de ontem, o vereador Edson Santos (PSD) sugeriu a implantação de um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) na região da divisa de Mogi das Cruzes com Itaquaquecetuba e Suzano, visando atendimento à população do Jardim Piatã, Jardim Margarida e Novo Horizonte. A indicação foi aprovada por unanimidade e chegará em breve ao prefeito Marcus Melo (PSDB).