A quantidade de estupros em Mogi das Cruzes subiu consideravelmente em julho. Na comparação com junho, o índice registrou aumento de 41,6%% entre os meses, saindo de 12 casos no final do primeiro semestre para 17 no início do seguinte. Julho é, até a última atualização da Secretaria do Estado de Segurança Pública (SSP), o mês com mais registros deste tipo de crime, já que junho e março - com 13 casos - são os que mais se aproximaram.
Do total de casos registrado em julho, dez violências sexuais foram contra crianças menores de 14 anos ou com pessoas com algum tipo de deficiência, classificadas como vulneráveis.
Um levantamento realizado pela pelo Grupo Mogi News, no começo do segundo semestre, revelou que as ocorrências de estupros em Mogi haviam diminuído 27,4% no seis primeiros meses deste ano. Para o comparativo, foram utilizados os números referentes ao período de janeiro a junho do ano passado. No total são 62 casos do tipo no primeiro semestre de 2019 ante aos 45 deste ano, entretanto, com os dados mais recentes de julho, a queda, que antes se mostrava significativa, foi suavizada. No acumulado do ano, foram registrados 62 crimes, enquanto em igual período de 2019 foram 68 vítimas, uma redução de 8,82% - consideravelmente menor da queda computada nos seis primeiros meses.
Mogi experimentou, ainda, nos primeiros cinco meses deste ano, uma redução de 40% nos casos de estupros na comparação com mesmo período do ano passado. Os números apresentados caíram de 55, para 33 casos neste ano.
Suzano e Itaquá
Em Suzano, julho também terminou com menos estupros do que no mês anterior. Foram seis ocorrências, enquanto em junho sete casos do tipo foram registrados, uma diferença de 14,2%. No acumulado do ano, a queda é maior, de 21%, já que de janeiro a julho deste ano foram 45 casos, enquanto no mesmo período de 2019 foram 57. Do total de casos deste ano, 35 foram praticados em vulneráveis, enquanto dez em pessoas acima de 14 anos.
Com os números mais elevados da região, Itaquaquecetuba registrou 63 casos de estupro no acumulado deste ano, 12 apenas em julho. Mesmo com a elevada quantidade de registros, a cidade ainda apresenta redução do indicador na comparação com 2019, quando 73 ocorrências do tipo foram registras, segundo a SSP, uma redução de 13,6%.