Após enfrentarem um ano com o surto ativo do sarampo, três dos municípios mais populosos do Alto Tietê registraram queda no número de contaminações pelo vírus. Os boletins epidemiológicos da doença apontaram que em Suzano, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes o número de confirmações de sarampo diminuiu em 92%.
De janeiro a agosto do ano passado, as três cidades somaram 242 casos, diminuindo para 17 no mesmo período deste ano.
No início do ano passado, o Brasil enfrentou um surto do sarampo, que já era considerada como uma doença erradicada. Segundo informações do Ministério da Saúde, as crianças são as mais suscetíveis às complicações e óbitos pela doença. A incidência de casos em menores de 1 ano é 9 vezes maior em relação à população em geral. A cada 100 mil habitantes, 52 crianças nessa faixa etária obtiveram confirmação para o sarampo. A segunda faixa etária mais atingida é de 1 a 4 anos.
Suzano
Em Suzano, a Secretaria Municipal de Saúde registou nos oito primeiros meses de 2019, o total de 19 casos. Neste ano, até o mês anterior, duas pessoas contraíram a doença. Além disso, a segunda etapa da campanha de vacinação contra o sarampo, que deve terminar no dia 31 deste mês, já vacinou 4.938 pessoas.
Mogi
Ainda em relação à diminuição dos casos de sarampo, Mogi das Cruzes passou de 166 casos de janeiro a agosto do ano anterior para dez, neste ano. Ao todo, 8.080 mogianos foram vacinados na Campanha contra o Sarampo.
Itaquá
O número de confirmações do sarampo em Itaquaquecetuba caiu de 57, no ano passado, para cinco neste ano. Ao todo, 8.092 moradores já estão imunizados com a vacinação.
Poá
Por fim, Poá foi a única cidade que não registrou nenhum caso de sarampo nos oito primeiros meses do ano passado. Neste ano, três pessoas foram diagnosticadas com a doença. A Prefeitura imunizou ainda neste ano 1.778 pessoas.
Campanha
A ação faz parte da estratégia nacional para a segunda etapa da Campanha Nacional de Sarampo, direcionada para o público de 6 meses a 49 anos de idade. Para quem tem entre 30 e 49 anos, a campanha é indiscriminada, ou seja, todos devem tomar uma dose da vacina, independente de vacinações anteriores. Quem tem entre seis meses e 29 anos deve comparecer munido de caderneta de vacinação para checagem e, se for o caso, os profissionais farão a atualização.