Mogi das Cruzes deve receber hoje a terceira parcela do socorro a Estados e municípios para o enfrentamento ao coronavírus (Covid-19) e recomposição dos orçamentos.
O município recebeu no mês passado (quando foi depositada a segunda parcela) R$ 12.490.131,50 do montante total de 49.867.873,35 que terá à disposição. O montante se soma aos R$ 12.466.968 depositados em junho pela União, totalizando aproximadamente R$ 24.957.099,50 milhões já contraídos.
Com o pagamento da parcela de hoje, resta apenas um vencimento para ser depositado aos municípios, com previsão de chegar aos cofres das cidades em 11 de setembro.
Mogi das Cruzes ficará com a maior parte do montante federal (R$ 49.867.873,35) destinado às cidades do Alto Tietê. Próximo aos valores que devem ser destinados aos cofres mogianos, Itaquaquecetuba recebeu no mês passado R$ 10.388.440,42 do total de R$ 41.476.699,51 e Suzano, R$ 8.338.212,35 (do total de R$ 33.290.995,96). Completando o G5 do Alto Tietê - grupo das cidades mais populosas da região - Ferraz de Vasconcelos recebeu no mês passado R$ 5.388.158,72 (de R$ 21.729.964,79) e Poá, R$ 3.290.382,98 (de R$ 13.137.123,60).
O socorro a Estados e municípios foi marcado por alterações. Primeiro, a Câmara dos Deputados votou a proposta e foi criticada pelo governo federal por não determinar um valor fixo para os repasses. No Senado, ficou estabelecido o valor de R$ 60 bilhões.
Durante as negociações, o governo sinalizou que algumas categorias de servidores poderiam ter reajustes. Com essa sinalização positiva, senadores aprovaram liberando algumas áreas para continuar podendo conceder reajustes aos funcionários.
Novamente na Câmara, o projeto ficou ainda mais flexível e voltou a receber críticas da equipe econômica do governo, que indicou vetos ao presidente. Seguindo orientações, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou reajustes a funcionários públicos até o fim de 2021.