A Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente realizou ontem pela manhã, por videoconferência, a primeira reunião do grupo de trabalho que discute a elaboração do Programa Municipal de Educação Ambiental. O debate contou com representantes de instituições e empresas, além de professores, que trabalham na área e desenvolvem ações práticas de educação ambiental em Mogi das Cruzes e região.
A reunião foi aberta pelo secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Daniel Teixeira de Lima, que lembrou da sanção da lei municipal 7.582/220, aprovada pela Câmara Municipal e que institui a Política Municipal de Educação Ambiental. A sanção ocorreu durante uma live transmitida pelo Facebook, dentro da programação do Junho Verde, e contou com a presença do subsecretário estadual de Meio Ambiente, Eduardo Trani.
"A sanção da lei é uma conquista histórica e representa um compromisso da Prefeitura com o meio ambiente, afinal a cidade tem um rico patrimônio natural e temos a obrigação de preservá-lo, garantindo que as futuras gerações tenham acesso a ele", frisou.
Em seguida, o diretor André Miragaia deu continuidade à reunião e coordenou os trabalhos, mencionando a importância da preservação ambiental e citando ações como a reciclagem do lixo, a preservação das águas e das reservas naturais.
De acordo com Miragaia, a proposta do grupo de trabalho é de construção coletiva, com participação de entidades da sociedade civil e pessoas convidadas que trabalham com educação ambiental convidadas. Ele lembra que a Secretaria do Verde tem disponibilizado espaços para o desenvolvimento da educação ambiental no município, como o Parque Municipal, a Ilha Marabá, o Viveiro de Mudas e Circuito Escola no Parque Leon Feffer, além de ações como o Junho Verde, que entrou definitivamente no calendário de eventos do município.
"Vamos durante este processo elaborar uma proposta que atenda as duas diretivas, a educação formal, realizada nas escolas e comandada pela escola ambiental no processo de formação dos professores, e a educação ambiental não-formal, aquela que atinge a sociedade e o público em geral, que tem sido conduzida pela Secretaria do Verde. O ponto de partida para construção do programa é um diagnóstico dos problemas ambientais da cidade, o que vai ser necessário trabalhar na educação ambiental para mudar na sociedade", pontuou Miragaia.
Participaram da reunião Flavia Casali Rossi (Instituto Itaquareia), Patrícia Mie Matsuo (doutoranda em Educação Ambiental pela USP), Fernanda Scalambrino (Instituto Suinã), Angélica Lucas Bezerra (Divisão de Educação Ambiental - Secretaria Municipal de Educação), Juliane, Luiz e Cristiane (Escola Particular Buriti), Michele Martins (Instituto Ecofuturo), Katia Florindo (Fundação Florestal, gestões da Estação Ecológica Itapety e do Conselho da APA do Tietê), Paulo da Mata (Instituto Embu), Alexandre Hilsdorf (professor da UMC), Maria Santina de Castro Morini (professora da UMC), Andreia Oliveira (Secretaria Municipal de Saúde), Débora Cristine Ferreira, Raquel do Prado e Gabriela Rodrigues (SVMA), dentre outros.
A política de Educação Ambiental define uma série de parâmetros para ações na área, tanto no ensino formal como em campanhas e atividades ligadas ao assunto. O texto diz que a educação ambiental é um direito de todos e um componente essencial da educação e gestão ambiental, em todos os níveis e modalidades de ensino.