Mais de 60 transportadores escolares participaram ontem da manifestação da categoria que reivindicou auxílio da Prefeitura durante o período da Covid-19. O protesto teve início às 10 horas nas ruas ao entorno do prédio da administração municipal e terminou com uma carreata do grupo nas ruas centrais do município, incluindo a avenida Narciso Yague Guimarães.
A categoria se reuniu com o secretário de Gabinete da Prefeitura Romildo Campello, que se colocou à disposição para fazer uma interlocução junto ao governo do Estado para alcançar alguns dos objetivos da categoria.
Segundo Claudia Satornino Camara, representante da comissão dos motoristas de transporte escolar de Mogi das Cruzes, o grupo pleiteia três pautas primárias em relação ao movimento a ser realizado: na primeira, a cobrança é em cima da Prefeitura de Mogi, para que seja concedido algum auxílio durante este período em que a categoria não pode trabalhar, devido à suspensão das aulas presenciais. O grupo pleiteia ajuda financeira nos moldes do auxílio emergencial disponibilizado pelo governo federal, ou algum trabalho temporário que seja oferecido pela administração municipal. Há ainda, segundo o grupo, a possibilidade da Prefeitura conceder autorização para prestação de serviços em outras áreas, como o transporte alternativo. Além disso, os deputados federais da região também foram alvos de cobranças da categoria, para que aprovem o Projeto de Lei 3332/2020, que trata sobre uma linha de crédito específica aos profissionais autônomos que realizam o transporte de alunos. Por fim, a categoria também solicitou às instituições financeiras uma renegociação das parcelas do financiamento das vans utilizadas para o trabalho.
"A manifestação foi positiva e tranquila; e esse era nosso objetivo. Não queríamos causar tantos transtornos para o trânsito da cidade. Queremos que a população enxergue que estamos passando por dificuldades", disse a representante Claudia.