Ao que parece, a insistência da Câmara Municipal para ampliar a quantidade de ônibus nas ruas e reduzir alguns focos de aglomerações vai permanecer por um bom tempo. Assim como em outras oportunidades, vereadores voltaram a discutir o tema, desta vez após uma indicação do parlamentar Otto Rezende (PSD), que sugeriu a contenção do excesso de passageiros no transporte coletivo urbano, que, segundo ele, vem infringindo o distanciamento protetivo exigido no enfrentamento do coronavírus (Covid-19).
"Conversando com meus colegas na Câmara, percebi que eles também têm recebido muitas reclamações sobre o transporte público", disse o vereador. "Tínhamos que estar com 100% da frota nas ruas, e não reduzido. Temos que acabar com essa doença na nossa cidade e, uma das maneiras, é evitar grandes aglomerações, como vem ocorrendo no transporte público municipal", completou.
O vereador da base do prefeito Marcus Melo (PSDB) na Casa de Leis, Jean Lopes (PL), foi incisivo ao dizer que não há mais motivos para não utilizar a frota total. "Não podemos aguardar mais, precisamos solicitar ao prefeito essa readequação", argumentou. Outros vereadores também se manifestaram, reivindicando a disponibilização total da frota mogiana.
Contratos públicos
A Câmara também repercutiu as investigações de irregularidades nos contratos mogianos, por parte do Ministério Público (leia mais na página 4). Os vereadores de oposição pediram cautela ao acusar sem a conclusão do inquérito, mas pontuaram o fato da administração municipal estar sendo investigada. "Isso significa que há indícios. Essa Casa precisa de uma explicação e a população ainda mais", afirmou o vereador Iduigues Ferreira Martins (PT). (F.A.)