Os três postos de combustíveis do Alto Tietê que tiveram as bombas reprovadas pela Operação Olhos de Lince, do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem), só poderão voltar a utilizá-las após outra verificação metrológica dos instrumentos. Até o fechamento desta edição, o Ipem não havia informado a data da nova verificação.
Os proprietários foram autuados e as multas podem chegar a R$ 1,5 milhão. De janeiro a julho deste ano, a Operação reprovou 26 bombas de combustíveis em três postos da região, sendo que no ano passado nenhum foi reprovado.
Ao todo, nove postos foram verificados, na região. Das 26 bombas constatadas com irregularidade neste ano, 17 ficam em um único estabelecimento, na altura do quilômetro 199 da rodovia Presidente Dutra (BR-116), em Arujá. Na avaliação, o Ipem constatou violação de todas as bombas. No relatório constava que havia um espaço de abertura para a alteração na parte eletrônica das bombas, além de componentes que não condiziam com o modelo.
Os testes acusaram prejuízo de 1,7 litro de combustível para cada 20 litros pagos pelo consumidor. Além do posto em Arujá, outras oito bombas foram avaliadas e reprovadas em um comércio localizado na Vila das Acácias, em Poá. Na avaliação, foi constatado o prejuízo de 1,8 litro para cada 20 pagos.
A outra unidade fica em Braz Cubas, em Mogi das Cruzes, onde foram verificadas 13 bombas, e em uma delas, havia um déficit de 1,1 litro para cada 20 abastecidos. Assim como em Arujá, a parte eletrônica da bomba estava violada.