O Alto Tietê ultrapassou a marca de 900 mortes em decorrência do coronavírus (Covid-19). Ontem, oito óbitos foram confirmados pelas secretarias municipais de Saúde e encaminhados ao Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat).
Em Arujá, Guararema, Mogi das Cruzes, Santa Isabel, houve a confirmação de um óbito em cada município. Em Suzano, quatro mortes foram registradas, inclusive a de uma mulher de 94 anos.
Os municípios que mais interferiram para o elevado número de falecimentos são Mogi, com 231 óbitos, Suzano e Itaquá, com 174 e 168 mortes respectivamente. Entretanto, Ferraz de Vasconcelos e Poá, também elevaram a quantidade de óbitos, registrando, até o início da noite de ontem, na sequência,106 e 70 óbitos.
Com populações semelhantes, Biritiba Mirim e Guararema configuram em patamares distintos em relação à quantidade de mortes. Enquanto Biritiba possui 13 mortes, Guararema possui quase o dobro, 24.
Mesmo com o elevado número de mortes, importantes indicadores se mostraram positivos, como a queda na quantidade de internações em decorrência da Covid-19. Na última semana, 596 pessoas foram internadas nos municípios englobados na Grande São Paulo Leste, inclusive Guarulhos, sendo que nesta semana, 488 internações foram registradas, uma variação negativa de 18,1%.
Segundo o Estado, os indicadores mais recentes referentes à pandemia, constam 64% de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas com oferta de 15,7 leitos para cada 100 mil habitantes. Ambos os dados representa um acréscimo respectivo de 8,47% e 0,64% na comparação com os números de 15 dias atrás, quando a região avançou à fase amarela. Devido a divisão do governo do Estado, estes dados consideram Guarulhos, enquadrada no mesmo bloco de municípios.
Nos novos casos, o Alto Tietê apresenta uma variação de 0,90 (23,2% a mais do que a variação do último dia 10). Nas internações e óbitos, as variações registradas nesta atualização são de 0,90 e 1,01 - respectivamente 8,16% e 24,62% a menos do que o contabilizado há 15 dias. A metodologia adotada pelo Estado considera a evolução registrada nos últimos sete dias, dividida pelos sete dias anteriores.