Enquanto as discussões sobre a possibilidade de transição dos municípios para a fase dois do "Plano São Paulo de Retomada Consciente" continuam, o governo do Estado continua a detalhar como os shoppings deverão agir quando receberem a liberação para retornar com as atividades.
De acordo com o programa, que ainda não autorizou a abertura dos centros comerciais no Alto Tietê, a capacidade inicial de público deve ser de apenas 20% da lotação máxima, com horário reduzido em apenas quatro horas seguidas e a proibição do funcionamento das praças de alimentação. Além disso, os protocolos padrões e setoriais específicos das categorias também deverão ser adotados.
Vale ressaltar que, quando autorizadas pelo governo estadual, as prefeituras serão responsáveis pela emissão de decretos para regulação da atividade comercial, instituindo as diretrizes para o funcionamento dos estabelecimentos.
O protocolo adotado pelo governo para a reabertura dos shoppings não agradou a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). Em entrevista dias após o anúncio estadual, o presidente da entidade, Nabil Sahyoun, disse que o rigor das medidas não foi o mesmo exigido de outras atividades. "A gente fica um pouco frustrado com esses protocolos que não foram pedidos para outras atividades. Estamos nos transformando quase em hospitais para cumprir as exigências", alegou.
A principal crítica do representante da categoria é o horário reduzido de apenas quatro horas de funcionamento ao dia. Sahyoun comparou o horário limitado à implantação do mega rodízio na capital paulista (abolido dias depois).
Mogi Shopping
O Mogi Shopping afirmou já possuir um Plano de Reabertura, que contempla as medidas de segurança sugeridas pelos órgãos de Saúde, respeitando as decisões oficiais. (F.A.)