O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) instalou, ontem, um segundo tanque de geocálcio (hidróxido de cálcio), produto alcalinizante utilizado no tratamento da água. Com capacidade de 50 mil litros, a unidade possibilitará à autarquia armazenar o dobro da substância, o que dará mais autonomia no processo de tratamento.
"Com isso, teremos uma reserva operacional maior, o que nos dará mais independência com relação a fatores externos que possam atrapalhar o fornecimento do produto", explica o encarregado do setor de Produção de Água da Estação de Tratamento Centro, Flávio Alessandro de Oliveira.
O encarregado usa como exemplo de "fatores externos" a greve dos caminhoneiros de 2018, que chegou a afetar o estoque de produtos essenciais a companhias de saneamento. Outra vantagem é que o segundo tanque facilitará as manutenções, pois quando uma unidade estiver parada para eventuais reparos, a outra poderá seguir em funcionamento, sem interrupções no tratamento da água.
O geocálcio, explica Oliveira, é um produto de melhor qualidade para a purificação da água, pois não deixa resíduos ou contaminantes. "Nossos tanques também são equipados com misturadores, que de tempos em tempos, de acordo com a regulagem, deixa o produto homogêneo e em melhores condições de utilização."
A autarquia mogiana (assim como outras companhias de saneamento do País) segue os parâmetros da Portaria de Consolidação nº 5, do Ministério da Saúde, que define os procedimentos de garantia da qualidade da água para o consumo humano.