Na tarde de ontem, diversos comentários sobre uma possível operação policial no Hospital de Campanha de Ferraz de Vasconcelos surgiram nas redes sociais. De acordo com as denúncias, o valor de R$ 5,2 milhões para a construção da unidade teria sido superfaturado e, por isso, a polícia teria realizado uma operação. Tanto a Prefeitura de Ferraz como a Câmara Municipal negaram as informações, alegando serem denúncias de adversários políticos e comentários vazios.
De acordo com a Prefeitura de Ferraz, os comentários não procedem e, segundo o diretor de Comunicação, Fernando Felippe, foram feitos por pessoas da oposição e que não passam de "falácias". "É mentira esta informação, o pessoal da oposição quer a todo momento criar fake news. Nunca houve uma visita no hospital por parte da polícia e nem investigação", disse.
O presidente da Câmara, Agílio Nicolas (PSD), também negou a informação de que policiais estariam realizando uma operação sobre um possível superfaturamento na construção do hospital, alegando que desconhece qualquer tipo de investigação no local.
Segundo informações do vereador, o valor de R$ 5,2 milhões divulgados pela Prefeitura corresponde ao pior cenário que o Executivo ferrazense terá de arcar, sendo apenas uma projeção de gastos por quatro meses, com todas as despesas de uma unidade de saúde.
O hospital, que ainda está na sua fase final de implantação, teve um gasto de
R$ 600 mil em sua montagem. A informação foi fornecida pelo Legislativo e que, até o momento, não há uma proposta para criar uma comissão para investigar os valores gastos pela Prefeitura, conforme explicações do vereador Nicolas.
No momento, a Câmara diz recebeu os documentos do contrato da empresa responsável pela montagem do hospital e está aguardando mais informações financeiras da empresa e também da Prefeitura.
A reportagem tentou contato com o delegado da Seccional de Mogi das Cruzes, Jair Barbosa Ortiz, para ouvir a posição da polícia, mas até o fechamento desta edição não houve uma resposta.
*Texto supervisionado pelo editor.