O Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Suzano iniciou ontem, oficialmente, os agendamentos por telefone para atendimentos presenciais. A medida é uma solicitação da Prefeitura à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico. Inclusive, é a única unidade paulista a funcionar desta maneira com todas as medidas de segurança e higiene exigidas pelo Ministério da Saúde contra a propagação de coronavírus (Covid-19).
Neste primeiro dia foram registrados 200 atendimentos. Com o objetivo de evitar aglomerações, o agendamento é feito pelo telefone 4745-2264 e o interessado comparece ao prédio do Centro Unificado de Serviços (Centrus), localizado na avenida Paulo Portela, 210, na área central, com os documentos solicitados, entre 8 horas e 16h30.
O agendamento é feito com intervalo de meia-hora entre um cidadão e outro e o atendimento varia de cinco a dez minutos - seguido de higienização do guichê. Além disso, nas dependências do Centrus, o público deve utilizar máscaras, aplicar álcool em gel nas mãos e manter o distanciamento médio de dois metros.
Ontem, o foco dos integrantes do PAT e do projeto "Suzano Mais Emprego" estava voltado para atendimento de pedidos de seguro-desemprego, conferência de cadastros - que se não forem preenchidos corretamente podem inviabilizar os serviços online - e auxílio de outras dificuldades do cidadão, como o uso do aplicativo "Carteira de Trabalho Digital", por exemplo. No entanto, a ideia é realizar ainda a intermediação de mão de obra para as vagas que venham a ser colocadas à disposição pelas empresas.
Antes do agendamento, os atendentes primeiramente irão verificar se a pessoa tem condição de realizar o serviço pela internet. Caso não seja possível, será marcada uma data para comparecer ao Centrus.
De acordo com o chefe da Pasta, André Loducca, o município já havia se antecipado e iniciado o retorno há 30 dias. "Entendemos que o nosso papel é atender a população. E não víamos coerência em seguir apenas com o atendimento virtual em um momento como este em que ocorre o aumento no número de demissões. Diminuindo a quantidade de trabalho, as pessoas precisam de ajuda para dar entrada no pedido de seguro-desemprego e em outros benefícios. Constatamos também pessoas com problemas em seus cadastros e elas não tinham a quem recorrer. Além disso, muita gente não tem acesso à Internet", explicou.