Dados preliminares da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de ontem apontam para aumento de 15% no número de pessoas nos horários de picos, esse aumento percentual pode ter relação com rodízio mais rigoroso de veículos na cidade de São Paulo, com metade da frota nas ruas em dias pares e a outra em ímpares que começou a valer no mesmo dia. O levantamento, no entanto, não distingue as estações ou as linhas em que a elevação ocorreu.
O objetivo da medida imposta pela Prefeitura paulistana é limitar a circulação de veículos e consequentemente de pessoas, para que a taxa de isolamento social fique acima de 60%.
Alguns moradores do Alto Tietê tiveram que, já no primeiro dia da medida, deixar o veículo em casa e optar pelos trens da CPTM, se valendo da linha 11-Coral ou 12-Safira. Questionada sobre o possível aumento do fluxo de pessoas nas estações do Alto Tietê, a CPTM, afirmou que, por políticas internas, não divulga os dados por linhas ou estações.
A reportagem esteve em estações mogianas e na de Suzano, onde foi possível identificar, de fato, a elevação no número de pessoas deixando as composições ou aguardando os trens sentido capital. Na Estação Mogi das Cruzes e Suzano foi possível visualizar os maiores aumentos, inclusive com a presença de filas .
Como funciona
Há uma série de veículos que podem rodar na capital independentemente do final da placa, mediante cadastro junto à Prefeitura de São Paulo, como os de transporte coletivo e de lotação; veículos de serviços essenciais, como os de profissionais de saúde e imprensa; motocicletas; de transporte escolar, devidamente autorizados a operar o serviço, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e Civil, da Guarda Civil, entre outros.