Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, que é oficialmente celebrado em 5 de junho, a Prefeitura de Mogi das Cruzes, por meio da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, inicia nesta segunda-feira a programação do Junho Verde, que em 2020 chega a sua quarta edição. O primeiro evento será a ampliação da Logística Reversa de resíduos eletroeletrônicos, que será lançada nos ecopontos. Será um mês inteiro de atividades especiais (com restrições de público para evitar aglomerações, devido à pandemia de Covid-19). A programação completa será divulgada na próxima semana.
Iniciado em 2017, o Junho Verde integra várias ações na defesa do patrimônio natural. A primeira atividade marcará a ampliação do Sistema de Logística Reversa no município e possibilitará o descarte de eletroeletrônicos e eletrodomésticos em todos os ecopontos da cidade. A logística reversa é uma importante iniciativa da política de resíduos sólidos e ampliação da coleta seletiva e reciclagem de lixo. A solenidade, sem a presença de público, está marcada para 14h30, no ecoponto de Jundiapeba.
Os equipamentos que poderão ser descartados são aparelhos de ar-condicionado, aspirador de pó, batedeira, ferro elétrico, fone de ouvido, liquidificador, máquina de costura, micro-ondas, purificador de água, televisão e torradeira, dentre outros.
Na terça-feira, haverá o lançamento da coleta diferenciada de vidros, também nos ecopontos. Serão instaladas duas caçambas: uma para garrafas e outra para vidros planos, espelhos e vidros laminados (de veículos). A empresa Massfix, que vai colocar e retirar as caçambas, dará destinação final e reciclagem adequada para cada resíduo, sem custos para o município.
Também estão previstos plantio de mudas e missa campal no parque Centenário (presidida pelo bispo dom Pedro Luiz Stringhini), ambas as atividades são com restrição de público. A programação inclui diversas lives e webnars em rede social, com destaque para a apresentação do Plano Municipal da Mata Atlântica.
Definido em novembro do ano passado, o plano proporciona uma série de informações sobre o meio ambiente da cidade. O documento é um instrumento legal que direciona a ação dos municípios na conservação e recuperação da vegetação nativa do bioma.
A Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) foi parceira na elaboração do estudo, que traz números, gráficos e imagens da realidade ambiental. O plano trouxe uma série de dados inéditos e desenvolveu um Mapa de Calor da cidade, segundo a cobertura arbórea. As informações já têm auxiliado a Prefeitura a realizar ações de plantio de árvores, priorizando as regiões com menor cobertura verde.