As incertezas relacionadas à pandemia do coronavírus (Covid-19) analisadas em diversos segmentos da sociedade também se estende ao universo político, onde representantes dividem opiniões sobre a realização das eleições municipais deste ano.
A maioria dos representantes da política regional optaram em não comentar o assunto alegando que o foco, neste momento, não é o processo eleitoral e sim as medidas para mitigar o avanço da Covid-19 no Alto Tietê. Os que se dispuseram a comentar sobre o tema se dividiram entre a defesa da manutenção do calendário eleitoral e a necessidade de adiamento do pleito.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na figura da presidente, a ministra Rosa Weber, ainda considera prematuro o debate sobre alterações no calendário eleitoral e mantém o cronograma. Entretanto, a Corte entende que considerando a velocidade da evolução da doença no país, é necessário a constante reavaliação das providências sobre o tema.
A Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP) já manifestou sua preocupação com a necessidade de haver um preparo para adaptar a realização das eleições deste ano e salvaguardar a saúde da população. "É precipitado cogitar do adiamento das eleições, por enquanto as autoridades ainda estão tomando as medidas necessárias, cujos resultados deverão ser avaliados em curto e médio prazo", informou a entidade.