Os municípios de Itaquaquecetuba e Arujá seguem sem novidades no que diz respeito à construção dos hospitais de campanha para tratar pacientes do coronavírus (Covid-19). Apesar de questionadas na tarde de ontem, ambas as prefeituras não afirmaram os locais de instalação dos hospitais, bem como a data do início das obras. A Secretaria de Saúde de Arujá explicou que os gestores do município ainda estão estudando a construção.
Já a Prefeitura de Itaquá, que recebeu R$ 3.665.190 no final do mês passado para serem utilizados em ações voltadas à saúde pública para combater a pandemia, afirmou ontem que está adotando todas as medidas cautelares para conter o vírus. Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde ressaltou que todo o recurso será utilizado durante o período da quarentena.
Apesar de não fornecer nenhuma informação sobre a construção do hospital de campanha, a Prefeitura adiantou que está utilizando a verba disponibilizada pelo Estado para a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como luvas, máscaras e aventais.
A conta efetuada pela Secretaria do Estado de Saúde para o repasse dos recursos, segundo a Prefeitura de Itaquá, baseada no número de moradores, não está correta. "Nós recebemos o equivalente a R$ 10 por habitante, segundo censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 2018, representando aproximadamente 360 mil habitantes. No entanto, a população real de Itaquaquecetuba é de aproximadamente 500 mil habitantes", explicou a Pasta sem, no entanto, apresentar dados que confirmem essa estimativa populacional.
Outras prefeituras da região já começaram as construções dos hospitais de campanha, como em Mogi das Cruzes, Suzano, Ferraz de Vasconcelos e Poá. Em Mogi, a unidade destinada ao tratamento de pacientes com coronavírus está sendo construída na Avenida Cívica. Em Suzano, as obras acontecem na Arena Suzano e em Ferraz, no Ginásio de Esporte Professor Adão Dias dos Santos.
Em Poá, o hospital de campanha também está sendo construído no Centro Municipal de Especialidades (Ceme). De acordo com a prefeitura, a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal Guido Guida chegaram a 30%.
*Texto supervisionado pelo editor.