A Prefeitura de Itaquaquecetuba justificou ontem que os fatores de planejamento estrutural, além do aguardo do repasse de R$ 3,6 milhões do governo do Estado, resultaram na demora em implantar um hospital de campanha.
O Executivo comentou que após receber os valores, começou a planejar e adequar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Caiuby, na rua João Batista Pedroso e o Centro Pediátrico Infantil, localizado na rua João Vagnotti, no centro, como hospital de campanha.
Segundo a Prefeitura, as estruturas serão diferentes dos outros hospitais anunciados no Alto Tietê, já que são duas unidades vão funcionar como uma, o que ocasionou em um maior planejamento e diferentes prazos.
A expectativa é de que os atendimentos nestes dois espaços possam acontecer em até um mês, oferecendo 50 leitos, sendo cinco de casos emergenciais e os outros para enfermaria. Nos casos mais graves, o paciente será transferido ao Hospital Santa Marcelina.
Já o valor repassado pelo Estado já consta no cofre da Prefeitura e está sendo investido nas adequações do hospital, na compra de insumos, aluguel de equipamentos e no pagamento dos colaboradores.
A demora em apresentar medidas contra o coronavírus ocasionou em diversas preocupações na Câmara Municipal, o que acabou resultando em uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), para apurar o que a Prefeitura estava fazendo para combater o vírus. Mesmo com o anúncio do hospital, a CEI deve continuar seguindo as investigações. Mais informações sobre o futuro da comissão deverão ser expostas hoje, às 15 horas, na sessão on-line da Casa Legislativa. (N.T.)