A situação que no início do ano preocupava diretoria e população, aos poucos começa a retornar à normalidade na Maternidade da Santa Casa de Mogi das Cruzes. Após o fim da restrição imposta à unidade de saúde e mesmo com os leitos cheios, as medidas tomadas pela provedoria da unidade surtiram efeitos e melhoraram o quadro apresentado em 8 de janeiro, quando a medida preventiva precisou ser tomada.
A atualização foi passada pela própria entidade que assumiu que a Santa Casa está, sim, com um volume alto de demanda na Maternidade, mas que a superlotação antes registrada não ocorre atualmente.
A medida imposta à unidade, que restringia o atendimento, foi derrubada na última segunda-feira, o que fez com que as gestantes que chegassem no local fossem atendidas sem a necessidade de transferência para outros hospitais de referência na região. O fim da restrição foi resultado da reunião da diretoria com a Vigilância Sanitária Estadual, o Departamento Regional de Saúde (DRS1), membros da Secretaria Estadual de Saúde e Vigilância Municipal, realizada na última sexta-feira, em São Paulo.
Mesmo com o fim da restrição, a entidade fez questão de ressaltar que a qualquer momento, quando houver necessidade, a Santa Casa poderá solicitar a remoção de alguma gestante de risco, cuja patologia não puder ser atendida no serviço. A medida será necessária, pois o plano de contingência ainda está mantido, inclusive, com a presença de uma ambulância à disposição no hospital.
Durante a implantação da restrição à Maternidade, no dia 8 de janeiro, 35 gestantes foram transferidas para outros hospitais de referência, como o Regional, de Ferraz de Vasconcelos; o Santa Marcelina, de Itaquaquecetuba; e unidades em São Mateus, na capital; além de Guarulhos e Diadema. Mesmo assim, ao todo, foram realizados 241 partos no período. (F.A.)