Requisitado
A coluna reservou espaço ontem para tratar da incógnita que é a possível candidatura do prefeito Marcus Melo (PSDB) à reeleição. Cabe hoje outra análise. Enquanto não sai anúncio referente à decisão do tucano, a semana que passou foi marcada por um momento simbólico para ele, que foi sua posse na presidência do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê, o Condemat.
Visibilidade
Avalia-se, pelo menos em uma leitura inicial, que a nova função de Melo no consórcio possa trazer a ele ainda mais visibilidade para eventuais pretensões de pleitear novo mandato como chefe do Executivo mogiano. O assunto, por sinal, foi tratado em editorial do Grupo Mogi News nos últimos dias, em que se falava sobre os desafios do Condemat e de seu novo presidente.
Dois gumes
Mas há que se considerar que nem só louros pode colher alguém que está no comando de um consórcio da estirpe do Condemat. A responsabilidade é tamanha e, por vezes, é preciso "dar o rosto para bater", assumindo, ao lado de prefeitos, a linha de frente em certas demandas. E qualquer passo que não seja tão bem-sucedido pode invariavelmente respingar na popularidade do líder.
E o tempo?
Mas essa ainda não é a principal observação sobre a chegada do prefeito mogiano à presidência do Condemat em pleno ano de eleições. Será que sua posse na direção do consórcio sinaliza algo em relação ao pleito de outubro? Afinal, imagina-se que quem decide se jogar numa corrida eleitoral - não se sabe ainda se é o caso de Marcus Melo - deva ter tempo e agenda disponíveis, até porque a disputa pela principal cadeira no município promete ser acirrada.
Afastamento
Na prefeitura, em se confirmando uma eventual candidatura, há o caminho do afastamento para o período de campanha. Mas e em se tratando do consórcio regional? Caberia a mesma postura? O vice-presidente, Vanderlon Gomes (PL), prefeito de Salesópolis, assumiria? Com a palavra, o Condemat...