Mesmo após a compra da instituição de ensino pela Cruzeiro do Sul Educacional, o corpo administrativo da Brazcubas Educação se mantem até o momento. No entanto, diversas reuniões entre departamentos da unidade de ensino mogiana estão sendo realizadas para a definição completa do novo corpo gestor.
De acordo com a assessoria de comunicação da Brazcubas, a transição da administração não foi completamente realizada, segue em processo e ainda não há nenhuma decisão sobre o novo modelo de gestão, fato que não compromete o início das aulas com os novos cursos anunciados em setembro do ano passado, na época da realização da compra.
Tais informações indicam que, pelo menos por ora, o reitor Maurício Chermann continua à frente da Brazcubas, bem como o superintendente de Relações Institucionais da unidade de ensino mogiana, José Maria Silva Junior, que, no final do ano passado, afirmou em entrevista à reportagem que a partir do primeiro semestre deste ano a Brazcubas começaria a construção de novos prédios (como laboratórios, por exemplo) para atender os novos dez cursos de graduação que serão ofertados na modalidade presencial.
As novas opções de graduação são Biomedicina, Nutrição, Medicina Veterinária, Educação Física, Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Química, Engenharia Química, Sistemas de Informação e Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
A intenção dos representantes da instituição de ensino era iniciar as obras da construção dos laboratórios, simultaneamente ao começo do curso, já que os dois primeiros semestres não necessitam de aulas práticas, como é o caso dos cursos de Biomedicina, Nutrição e Medicina Veterinária. "Fizemos alguns estudos nos últimos dois anos e garanto que estes cursos possuem demandas grandes e poderemos atender muitos interessados por essas áreas. São setores carentes de profissionais nas cidades do Alto Tietê", ressaltou o representante da Brazcubas no final do ano passado, Silva Junior.
Aprovação Cade
A finalização da transação entre as instituições de ensino ainda estava sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e ao cumprimento de condições precedentes de praxe. De acordo com o Cade, a operação foi notificada em outubro e aprovada, sem restrições, em novembro. No documento que detalha a transação, o valor da operação não foi divulgado e segue sem ser anunciado por ambas as partes.