O acesso à rede de esgoto em Biritiba Mirim, Santa Isabel e Salesópolis não chega nem a metade da população das três cidades. Esse é o cenário apontado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional referente a 2018, com base no levantamento do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), que indicam que entre 45% e 48% da população destas cidades tem acesso ao esgotamento sanitário.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) contestou os dados e indicou que os índices de cobertura de esgoto são de 89,6% para Biritiba, 89,8% para Guararema e 82,2% para Santa Isabel. A diferença, segundo a companhia, ocorre porque se leva em conta o indicador de cobertura de esgoto, que mede o percentual de domicílios com disponibilidade de acesso ao sistema público de esgotamento, compreendendo áreas regulares e urbanizadas a regularizar, não incluindo locais onde a Sabesp ainda não está autorizada a implantar o sistema. Já o índice do SNIS usa o atendimento à população total dos municípios.
Em Suzano, quase toda a população tem acesso à rede de esgoto, segundo os dados do ministério. De acordo com os números, 96% dos habitantes são atendidos em serviços de esgoto no município. No Brasil, a rede atende o equivalente a 53,2% da população.
O levantamento realizado por meio do SNIS, também apontou que 99% dos habitantes de Poá são atendidos com rede de esgoto, sendo Poá e Suzano com a maior cobertura do Alto Tietê, tendo também números maiores que a média nacional e estadual. Depois aparecem Ferraz de Vasconcelos e Arujá, com 82% e 72% do total de habitantes que possuem acesso à rede esgoto e em seguida Itaquaquecetuba e Salesópolis, com 69% e 53%.
Já no município de Mogi das Cruzes, em três anos, conseguiu ter um aumento de dez pontos percentuais no atendimento de esgoto em toda parte do município, segundo o SNIS e também o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae).
Semae
Segundo o Semae, os dados do SNIS que foram divulgados no começo da semana são de 2016, que foram levantados até 2018. Durante esta época, o município apresentou um Índice de 85% do total da população que era atendida por serviços de esgoto, mas, atualmente, os dados apontam que 95% da população possui coleta de esgoto e 61% dos mogianos realizam o tratamento de esgoto.
O município também tem uma tarifa média de R$ 3,28 por metro cúbico de esgoto. O cálculo foi feito a partir do volume de esgoto bruto importado, mais a receita operacional direta de esgoto e o volume de esgoto faturado.
(*Texto supervisionado pelo editor.)