Mesmo com a tentativa de desvincular sua imagem pessoal e política dos projetos que carregam Mogi das Cruzes para um futuro próspero, o prefeito Marcus Melo (PSDB) sabe que tais propostas por ele encaminhadas e conduzidas terão impacto direto no bem estar do mogiano.
"Pode escrever aí: em médio prazo, nós vamos ter uma outra cidade", pontuou o chefe do Executivo quando questionado sobre os avanços estruturais na região da avenida das Orquídeas que, apesar do bom movimento, por enquanto ainda não apresenta aspectos de desenvolvimento. "O local pertence a um grupo empresarial que tem interesse em fazer o desenvolvimento no local. A prefeitura tem o papel de apoiar este crescimento", completou.
Maternidade
Outro projeto que estará associado ao nome do prefeito Melo é a construção da Maternidade Municipal, cujas obras já começaram em Braz Cubas, ao lado do Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (HMMC). O equipamento vem em boa hora para auxiliar as gestantes mogianas que utilizam as unidades disponíveis da Santa Casa da cidade e são obrigadas a utilizar os leitos de outros setores, causando um "desequilíbrio na prestação de serviço", como o próprio prefeito denominou. "A Santa Casa atende bem, só que ela tem 38 leitos para gestantes. Hoje, a entidade atende de 60 a 65 gestantes, o que acaba atrapalhando o setor de Ortopedia", disse Melo, explicando sobre a medida que vem sendo tomada para que haja espaço para as futuras mamães que chegam ao hospital.
Questionado se a construção da maternidade poderia ser um símbolo de seu mandato, o prefeito foi comedido. "Eu acho que o político que busca símbolo, que busca dizer que fez isso ou aquilo, não...", pausou. "Difícil responder essa pergunta... A Saúde de Mogi precisa ser ampliada e melhorada".
Mogi Eco Tietê
O assunto mais debatido pelo chefe da administração municipal durante encontro com a reportagem do Mogi News foi o projeto Mais Mogi Eco Tietê, o qual o prefeito explicou os benefícios. "Projeto para o futuro, desenvolvido pelos técnicos da prefeitura", fez questão de ressaltar. O projeto, avaliado em cerca de R$ 365 milhões, tem três eixos: o de mobilidade, com uma nova malha viária na região leste de Mogi, principalmente Cezar de Souza; o de desenvolvimento na área de saneamento, visto que a região é uma das responsáveis pela poluição do rio Tietê em Mogi; e a ampliação da conservação ambiental atrelada ao turismo e lazer, com a construção de dois parques, um na rua Antônio de Almeida e outro na avenida Francisco Ferreira Filho.