Entre 2016 e 2018, cerca de 19,2 mil crianças nasceram no município de Mogi das Cruzes, sendo em média 6.430 por ano. Os dados foram divulgados ontem pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), que mensurou apenas os nascidos vivos durante os três anos.
No ano passado, Mogi teve o maior número de nascidos vivos no Alto Tietê, durante os três anos levantados, tendo um total de 6.515 nascimentos. Nos outros dois anos a quantidade não ficou tão diferente: 6.521 e 6.250, em 2016 e 2017, respectivamente. Foi um total de 17 bebês nascidos por dia durante os três períodos.
Em Suzano, o maior número de nascimentos foi de 4.603, em 2017. Já no ano passado, o número reduziu para 4.587, tendo uma diferença de 524 bebês nascidos. Em 2016, o município apresentou o número mais baixo, ficando com apenas 4.057 nascidos. Em três anos, cerca de 13,2 mil bebês nasceram, sendo 12 nascidos vivos por dia.
O município de Itaquaquecetuba também apresentou números altos de nascimento, ficando próximo com os dados mogianos. No ano de 2016 e 2018, os números foram os mesmo, tendo 6.035 nascidos vivos dentro do município, já em 2017, o número abaixou, ficando para 5.920. Sendo também um total de 16 crianças nascidas por dia.
A cidade que apresentou os menores números de nascimento em três anos, foi Salesópolis, que ficou na casa de 200 nascimentos por ano. Em seguida vem Biritiba Mirim e Guararema, com média de 400 nascimentos.
Estado
O número de nascidos vivos no Estado, em 2018, foi de 605.630, um pouco mais baixo do que em 1982, em que ocorreu o ponto máximo de nascidos, ocorrendo um total de 771.804 nascimentos em todo o território paulista, quase 166 mil a mais do que em 2018.
Ainda segundo a Seade, do total de nascimentos ocorridos em 2018, 76,5% das mães eram paulistas, 22,2% eram naturais de outros Estados e 1,3% de outros países. Entre as não paulistas, as baianas são a maioria, com 26,2%, seguidas pelas mineiras, com 13,6% e as pernambucanas apresentando 11,6%.
Entre as estrangeiras, cerca de 7,6 mil mães declararam outro país de nascimento, sendo 2.950 da Bolívia, 930 do Haiti e 600 da China. Quase a totalidade das bolivianas reside na Região Metropolitana de São Paulo, sobretudo na capital. As demais imigrantes, com exceção das haitianas, também moram, em sua maioria, na região metropolitana ou na capital.
(*Texto supervisionado pelo editor.)