Um total de 39 toneladas (39,6 mil quilos) de poliestireno expandido (EPS), popularizado como isopor, foi encaminhado para a reciclagem entre janeiro e novembro em Arujá. O material, coletado e levado à Cooperativa de Reciclagem de Arujá (Cora), teve como destino final uma unidade de tratamento e reciclagem de Santa Catarina.
A ação é resultado do programa Vira Mais, promovido pela Cora e pelas secretarias municipais de Meio Ambiente e de Educação, em conjunto com as empresas Meiwa Embalagens e Proecologist Logística e Indústria e Comércio Santa Luzia.
O trabalho é realizado em três frentes: nas escolas, visando a conscientizar alunos, professores e funcionários; nos bairros, com a coleta seletiva realizada pela prefeitura; e nos estabelecimentos públicos que possuem pontos de coleta do material.
A secretária de Meio Ambiente, Ionara Fernandes, destacou que Arujá é a única cidade da região com capacidade, em virtude de ter o maquinário, de fazer este trabalho com o EPS. "Fazer com que as crianças, nas unidades educacionais, além do cidadão, em sua casa ou trabalho, tenham conhecimento disso é um dos pontos mais importantes do projeto", afirmou.
O galpão cedido pela Prefeitura à CoraCo, no bairro do Portão, é o primeiro destino do isopor, depois da coleta. Lá funciona uma máquina - da Mewia - responsável pelo processo de remoção do gás contido no isopor, o que reduz consideravelmente seu volume, transformando-o na massa plástica que é transportada pela Proecologist até a unidade do Comércio de Molduras Santa Luzia, em Santa Catarina.
A empresa paga pela matéria prima (por tonelada) e promove o trabalho de reciclagem que dá origem a novos produtos, como molduras para quadros, rodapés, réguas, vasos, solados, brinquedos, dentre muitos outros utensílios.