Para questionar o projeto sugerido pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), que inclui uma praça de pedágio no km 45 da rodovia Mogi-Dutra
(SP-88), uma comitiva composta por diversas associações mogianas se encontra hoje com representantes da Artesp, na zona sul de São Paulo, na sede do departamento.
A reunião, agendada para às 15 horas, foi solicitada pela filha do engenheiro Jamil Hallage, Jane Hallage, que, junto a seu pai, participa do movimento "Pedágio Não", criado para rechaçar a cobrança.
O presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Mogi das Cruzes (AEAMC), Nelson Bettoi Batalha, que estará no encontro, afirmou que, por parte da entidade a qual ele representa, os questionamentos serão direcionados à viabilidade técnica do projeto apresentado, que possui diversas obras estruturais - como viadutos e pontes - que passarão pela malha viária de Mogi. "Para nós da associação o questionamento é sobre a parte técnica do projeto, ou seja, como eles vão conseguir executar estas obras na cidade", informou Batalha.
Outras frentes, como por exemplo os representantes do condomínio Aruã, questionarão a Artesp sobre a implantação do posto de cobrança, o qual pode chegar até R$ 10,50 a tarifa, de acordo com representantes do condomínio. "A associação do Aruã fez o levantamento e ficou algo em torno de R$ 10,50. Eles também vão questionar o valor", concluiu o representante da AEAMC.
Além das duas entidades, o Sindicato Rural de Mogi das Cruzes também deverá estar no encontro, representando os produtores da cidade que verão seus preços aumentarem, caso a Artesp tenha êxito na implantação do pedágio.