Após o anúncio da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) sobre estudos para viabilizar financeiramente uma possível exclusão do pedágio na Mogi-Dutra (SP-88) no projeto do lote de concessão do litoral paulistas, autoridades políticas envolvidas no caso manifestaram e reforçaram suas posições contrárias ao posto de cobrança.
O prefeito de Mogi das Cruzes, Marcus Melo (PSDB), que se manifestou oficialmente seu posicionamento contrário ao posto de cobrança, reforçou sua posição e destacou a união criada na cidade contra o tema. "Como prefeito, como cidadão e como mogiano, sou contra. É um tema que une a todos nós e é importante que toda a sociedade se mantenha unida nesta luta. Uma praça de pedágio na rodovia Mogi-Dutra não traria nenhum benefício para a população de Mogi das Cruzes e representaria prejuízos para a cidade e para a região do Alto Tietê", disse o prefeito Melo.
O deputado federal Marco Bertaiolli (PSD) também reforçou seu posicionamento e continua com a certeza de que essa proposta de implantação de um pedágio na Mogi-Dutra não vai vingar. "Não tem o menor cabimento a Artesp levar esse projeto adiante, uma vez que todos serão prejudicados, desde o motorista que trafega pela rodovia, até o empreendedor e o produtor rural", disse o deputado, afirmando ainda que tal medida seria um prejuízo imenso e desde que foi anunciado.
O presidente da Câmara Municipal, Rinaldo Sadao Sakai (PL) afirmou que o anúncio destes estudos por parte da Artesp é uma conquista de todos os mogianos, que marcaram firme posição contra o pedágio.
Reunião
Conforme divulgado com exclusividade pelo jornal Mogi News, na quarta-feira passada, a diretora-geral da Artesp, Renata Peres Dantas, se reuniu com uma comitiva mogiana, formada por representantes da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Mogi das Cruzes (AEAMC); do Condomínio Aruã e do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, e prometeu estudar formas para que o posto de cobrança na Mogi-Dutra não seja implantado. Segundo ela, não há interesse nem da Artesp nem do Estado em realizar uma concessão que não traga benefícios à população. "O papel da Artesp é estudar essas contribuições da população e apresentar as possibilidades ao governador João Doria (PSDB) e seus subordinados".
