O número de pedestres atropelados e mortos em Mogi das Cruzes neste ano aumentou em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga) apontam que 23 pessoas perderam a vida por atropelamento nos limites do município, enquanto em 2018, 18 pessoas morreram desta forma, o que resulta em uma elevação de 27,7% entre os períodos. Os meses mais perigosos deste ano foram agosto e fevereiro, quando cinco e quatro pessoas morreram atropeladas, respectivamente.
Os atropelamentos são a segunda maior causa de acidentes com vítimas, seja fatais ou não, em Mogi das Cruzes, ficando atrás apenas da colisão entre veículos. Foram 170 pessoas atropeladas que deixaram vítimas de maior ou menor gravidade.
A avenida Francisco Ferreira Lopes, do cruzamento da avenida Henrique Peres e cruzamento com a avenida Julio Simões, é um dos pontos de maior concentração de atropelamentos na cidade, visto que neste curto espaço territorial, seis pessoas foram atropeladas neste ano. Outro ponto conflitante, fora da malha central da cidade, é a avenida Shozo Sakai, na altura do Residencial Montalcino, onde quatro pessoas foram vítimas de atropelamentos. Já no centro da cidade, o cruzamento da rua José Bonifácio com a Doutor Deodato Werteimer já fez cinco vítimas.
Os dados referentes ao município vão na contramão da realidade apresentada no Estado de São Paulo, onde, de acordo com o Infosiga, as mortes causadas por atropelamentos seguem em queda. Em novembro, houve 115 óbitos por atropelamentos contra 120 em novembro de 2018, redução de 4,2%.
Os acidentes de trânsito envolvendo pedestres têm como principais vítimas os idosos. Neste ano, entre janeiro e novembro, 4 em cada 10 óbitos envolveram pessoas com mais de 60 anos de idade no Estado. Segundo o Infosiga SP, os atropelamentos que vitimaram idosos ocorreram principalmente em vias municipais (73%) e ocorreram no período da noite (37%). O automóvel está presente em 38% das ocorrências, seguido pelas motocicletas, 28%.
Suzano
O número de mortes por atropelamentos também apresentou aumento em Suzano, de oito casos em 2018 para 10 neste ano, representando elevação de 25%. Foram, ao todo, 95 atropelamentos com vítimas em 2019, não necessariamente que resultaram em mortes, mas que deixaram, de alguma forma, algum ferido.