Em fiscalização ordenada em mais de 200 municípios paulistas, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) constatou irregularidades em diversas unidades de saúde, entre elas no Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (HMMC), no distrito de Braz Cubas, onde, de acordo com órgão, havia pessoas esperando em pé para serem atendidas, com as janelas da recepção fechadas, sem ventilador ou ar condicionado.
A Prefeitura de Mogi explicou, em nota, que o Hospital Municipal está realizando mutirões para redução do tempo de espera para alguns procedimentos médicos com maior demanda e que especificamente ontem estavam ocorrendo mutirões para consultas de cardiologia (50 pacientes) e ecocardiograma (40 pacientes), o que aumentou o fluxo de pacientes na unidade.
"Uma nova organização social, a Fundação do ABC, assumiu o gerenciamento do Hospital Municipal de Mogi das Cruzes recentemente e está organizando o atendimento e ampliando a oferta de serviços com base nas determinações da Prefeitura de Mogi no que se refere a protocolos assistenciais e administrativos. Todas as ações são supervisionadas pela Coordenadoria de Gerência Hospitalar da Secretaria Municipal de Saúde, que já determinou um plano de ação visando aumentar o conforto e a humanização no acolhimento dos pacientes", completou a administração municipal em nota.
A outra unidade mogiana fiscalizada, assim como na vistoria realizada em junho, foi a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Corasi Alves de Andrade, no bairro do Oropó. Os resultados detalhados das duas fiscalização serão divulgados hoje.
A ação verificou, de forma simultânea, as condições dos serviços oferecidos à população nos Hospitais Municipais, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS's), nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e nos Prontos-Socorros de todo Estado. Os dados, colhidos em 299 entidades fiscalizadas estão sendo confrontados com as informações levantadas na última fiscalização realizada no dia 25 de junho.