Moradores do condomínio Aruã, e da região próxima ao condomínio, voltaram a manifestar sua indignação contra a instalação de uma praça de pedágio no km 45 da rodovia Mogi-Dutra (SP-88) proposto pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), por meio da concessão da rodovia.
Desta vez, na rotatória em frente ao condomínio, um grupo de 20 moradores distribuiu panfletos de orientação de como proceder com as reclamações acerca do tema, além de, pela terceira vez desde que o projeto foi apresentado à população, realizar o chamado "adesivaço", no qual adesivos são colocados nos veículos.
Um dos organizadores das manifestação, Paulo Boccuzzi, disse que a intenção do encontro de ontem foi a conscientização da população de Mogi sobre o que está para acontecer na rodovia e confirmou que manifestações de porte maior estão sendo elaboradas, visto que a Artesp não recuou com a proposta de taxar a via. "São movimentos que servem de plataforma para que a gente possa realizar um manifesto muito grande caso seja necessário, e parece que vai ser. Não vai ter pedágio na Mogi-Dutra, em hipótese alguma", afirmou o organizador, quando questionado pela reportagem sobre tal possibilidade.
O técnico em raio-x, Jonatas Martins, de 29 anos, morador do bairro Novo Horizonte, região que também será afetada caso a proposta avance, passava pelo local durante a entrega dos panfletos e permitiu que o grupo de manifestantes colasse um adesivo em seu carro. Ele também acredita que a Mogi-Dutra não terá pedágio. "Essa proposta nem vai avançar, por isso nem estou considerando essa despesa futura. Vai atrapalhar demais a vida de muita gente", destacou.
Ainda para manifestar a posição contrária ao projeto, o próximo "adesivaço" ocorre hoje, na praça Kazuo Kimura, a conhecida rotatória do Habib's, a partir das 9 horas. (F.A.)