O pagamento dos 23 funcionários que trabalhavam na Unidade Básica de Saúde (UBS) Alto Ipiranga não foi realizado na semana passada, como havia a expectativa, pois, de acordo com a Prefeitura de Mogi das Cruzes, a Instituição Pró-Saúde, que administrava a unidade médica, não aceitou o acordo proposto em audiência na Justiça do Trabalho.
O acordo dependia da concordância das três partes envolvidas - Pró-Saúde, prefeitura e funcionários - e propunha o pagamento imediato das verbas rescisórias dos 23 funcionários mediante valores já depositados em juízo. "Diante da negativa, a juíza marcou julgamento para o próximo dia 27 e ainda aplicou uma multa por má fé na Pró-Saúde de 2% sobre o valor da causa", destacou a administração municipal, em nota.
A Pró-Saúde informou que as respectivas verbas rescisórias e obrigações trabalhistas dos colaboradores da UBS Alto do Ipiranga, foram, de fato, depositadas em juízo pela entidade, após o encerramento da gestão na unidade pela Pró-Saúde, no dia 23 de agosto deste ano. "No entanto, durante a audiência realizada na última quarta-feira em que participaram todos os colaboradores da UBS, a entidade propôs a quitação das verbas rescisórias aos profissionais que não continuaram trabalhando na unidade após o encerramento da gestão pela Pró-Saúde. No entanto, a Justiça não autorizou o pagamento".