Apesar de o governo estadual não ter feito a adesão ao Programa de Escolas Cívico-Militares (Pecim) dentro do prazo, em 27 de setembro passado, mesmo assim, o vereador ferrazense, Hodirlei Martins Pereira (Cidadania), o Mineiro, não perdeu tempo e resolveu solicitar providências a prefeitura da cidade para que candidate o município a receber uma unidade nestes moldes. O pedido com essa finalidade poderá ser lido na próxima sessão ordinária, na segunda-feira, a partir das 18h.
Para Mineiro, a possível instalação de uma escola cívico-militar na cidade visa promover a educação básica de qualidade aos estudantes e, ao mesmo tempo, serviria para incentivar o desenvolvimento de bons comportamentos e atitudes de alunos locais.
Além disso, o vereador acredita que esse modelo de unidade escolar diferenciada contribuiria para a formação integral como cidadão em um ambiente escolar fora da sala de aula. O plano é complementar e, portanto, elimina outras políticas curriculares.
Idealizado pelo presidente, Jair Bolsonaro (PSL), o Pecim prevê a atuação de equipe formada por militares da reserva ou integrantes das Forças Armadas, na administração escolar. Com isso, as unidades diferem das que são puramente militares, ou seja, geridas pelo Exército. Neste caso, as secretarias de Estado da Educação permanecem com a incumbência de elaborar o currículo, porém, os estudantes terão de usar fardas e seguir as regras estabelecidas por militares.
Dentro desse contexto, no ano que vem, o governo federal planeja transformar duas escolas em cada estado brasileiro, com investimento de R$54 milhões.