Havia a possibilidade de duplicação de toda a via, que resultaria na diminuição do tráfego intenso registrado nos finais de semana e, principalmente, nos feriados. Espera-se que tal redução seja alcançada com melhorias previstas para a via, como por exemplo a implantação de 22,3 quilômetros de acostamento no trecho entre Biritiba Mirim e Bertioga.
Se por um lado, a negativa de duplicação integral da estrada foi recebida com insatisfação pelo público presente, ao menos o fato da via não estar na lista de estradas que receberão praças de pedágio amenizou a situação - diferentemente da rodovia Mogi-Dutra (SP-88), que contará com cobrança de pedágio no quilômetro 45 (veja ao lado).
Segundo informou o diretor-geral da Artesp, Giovanni Pengue Filho, a intenção do departamento estadual é criar um corredor viário desde a saída da capital até o litoral paulista, segregando o trânsito local do fluxo rodoviário, ou seja, criando uma opção rápida para quem deseja acessar as praias. Para tal, o Estado tem planos concretos: duplicação da estrada do Pavan (veja ao lado), fortalecimento da Rota do Sol, com a eliminação de semáforos; implantação de oito novos viadutos; construção de cinco acessos e retornos e a instalação de dez novas passarelas.
“A gente sabe que a Rota do Sol é muito complexa, quem foge dessa rota vai por dentro de Mogi e começa a afetar outras vias. A intenção é dar uma fluidez maior ao trânsito para que o mogiano não sinta o tráfego tão pesado”, destacou o representante da Artesp.
Ponte rio Guacá
Também visando melhor fluidez, a ponte sobre o rio Guacá deve ser refeita dentro dos planos apresentados pelo governo estadual. A intenção é refazer o dispositivo e oferecer melhor qualidade de tráfego.
Prazos
Oficialmente, o governo do Estado fará audiências públicas até o fim deste mês, sendo que as próximas estão marcadas para acontecer em Itanhanhém (dia 23/10), Bertioga (24/10) e em São Paulo (25/10). De acordo com o cronograma estimado, a publicação do edital deve acontecer em fevereiro do próximo ano, sendo que as empresas interessadas na concessão terão 120 dias (até junho) para a entrega final dos envelopes com as propostas. Passados dois meses, em agosto de 2020, o Estado planeja assinar, junto à empresa vencedora, o contrato de Parceria Público Privada (PPP), para que em outubro do ano que vem a empresa já comece as operações.