Mogi das Cruzes possui atualmente quatro áreas que se destacam quando o assunto é regularização fundiária e ações na Justiça com ordens de despejo. Consideradas como a pior questão habitacional de Mogi, as moradias sob as linhas de alta tensão da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica (ISA/CTEEP), em Jundiapeba, abrigam 459 famílias que brigam na Justiça - com o suporte da administração municipal - para reverter as ações, ou, ao menos, remover o máximo de famílias da área de segurança.
Mogi possui ainda outros locais que sofrem com possíveis ordens de despejo, caso das áreas do Jardim Piatã I e às margens do rio Jundiaí, esta última também em Jundiapeba. Nestes dois casos, a prefeitura realiza estudos para encontrar possíveis soluções. Por fim, uma iminente regularização deve acontecer - ainda sem data definida - para as famílias de duas ruas do Jardim Aeroporto II.
O programa Nossa Casa, lançado em setembro pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), fornecerá cheques-moradias para famílias com renda de até três salários mínimos. O secretário de Habitação do Estado, Flavio Amary, em recente visita à cidade, recebeu a indicação de duas áreas, em Cezar de Souza e Braz Cubas, que poderão receber futuros empreendimentos. Assim, as perspectivas para o quadro podem ganhar novos contornos. Confira nos destaques, a situação em cada um dos pontos citados.
*Texto supervisionado pelo editor.